sábado, 10 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
C.L.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
terça-feira, 31 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
meu amor navegando agreste
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Unhas curtas, que já nem te marcam mais. Um dia inteiro, sala e quarto, no exercício renovado de uma espera antiga. Agrado-me até me machucar, devoro o que aparece, me esvazio em qualquer cheia. Depois tento os vestidos floridos, mutilações, caminhada em prece, amar a Deus através das quedas.
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Tento o desvio, a cachaça, o sublime das linhas certas e tortas. Enceno a Sagrada Vagabunda, depois a ressentida imaculada, esqueço tudo, me coço até sangrar. Recebo tua mão sobre meu ombro como uma improvável oferta, arrependimento fundo, sonho com hieróglifos.
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Aglomero omissões com pressentimentos, descasco enigmas, me explicito e não.
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O risco como um norte.
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Nenhum orgulho aos meus pais, nenhum hábito educado, nenhum orgasmo solitário.
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Tomo banho de chuva, comungo, levo choques.
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Luto pela causa operária
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Tento a dissimulação. Invejo a bailarina contundida. Sofro de fomes matinais
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Arrumo a minha farmacinha. Experiências telecinéticas.
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Um tédio que me santifica. Pontas duplas.
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Arqueologia sem perfuração.
sábado, 29 de janeiro de 2011
sábado, 8 de janeiro de 2011
Maré, enchente, sagrado movimento. Tudo que é vivo é dança, densidade, tempo, pequenos enredados de equilíbrio e queda. Dizer: sim. Eu sou o mundo em movimento, em minhas domésticas translações, natureza transmutada, regenerada pelo peso. Gratidão pela impermanência, surgimento súbito. Eu te reconheço, encontro breve, pungência frágil, e me encontro ao te soltar. Reverência a tudo que há de agramatical, sabedoria sem léxico, é a ti que recorro no escuro da minha noite . Peço a benção dos Deuses analfabetos. Metafísica orgânica, nenhum motivo que não os musculares. Comer pela minha fome, amar pelo meu desejo de amor, dormir pelo meu cansaço. Nenhuma estrutura maior que a sede, das verdades, só as famintas. Disponibilidade de sentir, a generosidade do instante. Acendo velas, queimo mirra, faço colares de contas, conchas e flores, construo altares efêmeros, ídolos de murta, jejuo, busco o grande silêncio, pratico retiros e êxtases solitários sobre almofadas. Urgência, apetite e cãibra como forma de oração.