- me ensina a não prestar, eu quero
-- eu também quero. por que você é tão longe? não sei, você é longe, mas parece minha vizinha. nao me leve a mal, eu nao falo de beleza, eu nem sei se você tem dentes. sei lá, você é um troço, mas eu gosto. uma maquinaria
- não te levo a mal, mas você me assusta às vezes
-- por que? o que é te assustar às vezes?
- não sei, algumas coisas que você fala
-- é mau?
- demoro a digerir. acho que não é mau, só é difente
-- eu não quero falar de arte, eu não quero te impressionar, eu não sei o que é arte, nem literatura, me aceita assim, seco? eu vou lhe aceitar, fria
- eu aceito, seja lá o que for aceitar
-- aceitar é a mesma coisa, eu acho, de acreditar nas horas do meu relógio falsificado
-- eu sumirei, só para ver alguma mensagem oculta sua
- tá, combinado
-- não, você gosta, deve adorar. eu falo muitas trivialidades, oi tudo bem?
domingo, 3 de outubro de 2010
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